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TÉRMITAS
As Térmitas é uma praga silenciosa que se caracteriza pela organização e ação solidária dentro das colônias.
Elas chegam de mansinho em sua época de acasalamento (a revoada) para formar colônias. Nem sempre é percebido pelos donos do ambiente e a sua destruição demora anos para se desenvolver. Por isso é chamado de praga silenciosa.
Há mais de 2.800 espécies de térmitas catalogadas no mundo.
Elas equilibram o ecossistema, pois forma pequenos canais na terra, permitindo a drenagem e aeração dos solos. Isso ajuda na estruturação e fecundidade da superfície.
As térmitas ajuda também no processo natural de reciclagem.
O problema acontece quando elas invadem ambientes internos de residências e empresas, causando prejuízos e afetando a saúde das pessoas. Os insetos não transmitem doenças diretamente, mas podem aumentar transtornos alérgicos e respiratórios em pessoas sensíveis.
Estima-se que as térmitas causam bilhões de prejuízos por ano no mundo todo.
Os insetos procuram seus nutrientes em materiais que contém celulose como madeira, papel, roupa e produtos de origem animal como couro, excrementos, entre outros.
Elas não são capazes de digerir celulose, por isso, recebe ajuda de microrganismos como protozoários, fungos e bactérias que se alojam no interior de seu intestino.
Ciclo de vida das térmitas
O ciclo de vida das térmitas é iniciado a partir de um par formado durante a época das revoadas. A partir daí o casal procura um local adequado para a formação de uma nova colônia, como rachaduras de paredes ou espaços em peças de madeira. Quando encontrado o espaço, inicia-se a escavação e a construção de um espaço destinado a ser a “câmara nupcial”.
Após a cópula o corpo da rainha transforma-se a ponto de ter um abdômen exageradamente grande, esse fenômeno recebe o nome de fisogastria.
Quando há a colocação dos primeiros ovos o desenvolvimento pode durar de 24 à 90 dias, variando de acordo com a espécie. As térmitas são seres paurometábolos, ou seja, seu desenvolvimento acontece de forma interrompida.
Os primeiros jovens que saem ainda estão em formação, e ainda irão desenvolver-se através dos processos de ecdise, quando um artrópode se livra do seu exoesqueleto. Entre duas ecdises ocorre o processo conhecido como ínstar, e é nessa fase que o jovem desenvolve-se para ninfa, tendo a presença de olhos e brotos alares.